MOTIVACIONAL

MOTIVACIONAL

“QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA”.


Uma família se divide em três categorias: os EMPREENDEDORES, os SIMPLÓRIOS e os “BOSTAS”. Os empreendedores, desde cedo, sinalizam disposição, coragem de enfrentar desafios, e com obstinação, deixam o seio da família e constroem novos núcleos, conquistam novos espaços e se estabelecem com independência e soberania.

Os simplórios, pela baixa autoestima e pelo medo de correr riscos, acreditam que é melhor o pouco certo do que o muito duvidoso; e não vão muito longe nem, conquistam grandes espaços, mas com muita dignidade, trabalham pelo pão de cada dia. Assim vão levando a vida de “churrasqueiro”: assando e comendo.

Mas os bostas… Os bostas… Esses não têm coragem de deixar a zona de conforto; não conquistam coisa alguma,  nem sequer a estabilidade para garantir o pão de cada dia. O medo de perder o que ainda nem conquistaram,   os faz acovardar-se no mesmo espaço. Então, cinicamente, invadem o espaço alheio.

  Os bostas não mantêm a palavra, não mantêm o emprego, os relacionamentos, nem as amizades; e quando você liga para eles, o telefone  já mudou; gastam  com supérfluos, mas não são capazes de trocar a carrapeta da torneira. Seus utensílios domésticos são todos, velhos, quebrados,   remendados,ou funcionam mal; porque na medida em que param de funcionar, são encostados; e a desculpa é sempre a mesma: Nada dura para sempre! O local onde vivem é mal cuidado e fétido; o teto só falta desabar sobre eles.
Os “BOSTAS” ainda se dividem em dois grupos: os que se dizem religiosos e os incrédulos; mas ambos têm algo em comum: gostam de festas, som alto, churrascos,  comemorações, fogos, presentes, saídas, jantares etc. Qualquer coisa é motivo para comemorar; e valorizam muito a aparência externa. Gostam de ajudar o “próximo” com algo que não lhes pertence. Emprestam o que pedem emprestado. Nada têm em seus nomes; nem a conta da luz que eles deixam acesa, nem a do telefone que eles não pagam, nem a da água que a torneira vaza. Se surge uma emergência, eles ficam desesperados. São sempre as “vítimas”.

(Vagabundos! Exploradores de velhos, que por carência, sentimento de culpa ou por medo da solidão, alimentam estes parasitas).
Os que se dizem religiosos, estão sempre na prova; e em suas orações só pedem pela vida financeira. Os incrédulos são grandes consumidores de cerveja, cigarro, droga,  pornografia, produtos piratas, ou roubados. Eles têm gato na luz, gato-net, e passam as vinte e quatro do dia pensando em dinheiro e sexo. Os “BOSTAS” são formadores de opinião; seus comportamentos são imitados nas ruas, nos bairros, nas cidades e nos países.

O  mundo está se transformando num grande esgoto a céu aberto.

“Qualquer semelhança é mera coincidência”.

Wagnon Soresine de Oliveira.

( Meus sinceros agradecimentos às pessoas que me inspiraram a escrever esta página; sem as quais eu ainda estaria no anonimato. ) O Autor.